quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SEMINÁRIO TERRITORIAL QUILOMBOLA DE ETNODESENVOLVIMENTO E ECONOMIA SOLIDÁRIA É REALIZADO EM SANTARÉM

Por Aldo Lima, Coordenador do Ponto de Cultura Kizomba.



No período de 27 e 28 de julho, ocorreu no Centro da Ordem Franciscana Secular o Seminário Territorial para a criação do Plano Territorial de Etnodesenvolvimento e Economia Solidária. Participaram do seminário 30 quilombolas de Santarém dos quilombos de Arapemã, Bom Jardim, Murumuru, Murumurutuba, Nova Vista do Ituqui, Pérola do Maicá, Saracura, São José do Ituqui,  São Raimundo do Ituqui e Tiningú. O seminário contou com a assessoria do Núcleo de Solidariedade Técnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Terra de Direitos e FOQS. Além do apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria Nacional de Economia Solidária e Secretaria Municipal deTrabalho e Assistência Social de Santarém - SEMTRAS.



Mística de abertura - banho de cheiro
  A realização do Plano Territorial de Etnodesenvolvimento e Economia Solidária será de grande importância sócio-econômica e também política para os quilombos de Santarém, na medida em que os mesmos se inserem no contexto nacional de práticas solidárias junto à outras comunidades quilombolas do Brasil e se articulam para apresentar seus planos de junto à SENAES e outras instâncias governamentais para que políticas públicas sejam implementadas de forma integrada nas comunidades quilombolas.



Apresentando do resultado do censo do Pará
 
O Seminário contou com a presentação do resultado do diagnóstico sócio-econômico que foi realizado pelos quilombolas no primeiro semestre nos quilombos de Santarém. O resultado permitiu orientar a construção do plano e assim definir e/ou redefinir algumas estratégias de ação para a FOQS e as demais associações quilombola de Santarém.

Foram ainda realizadas visitas in loco nos quilombos de Saracura, Arapemã, Bom Jardim e Murumurutuba onde foi possível realizar o registro das práticas de economia solidária existentes nos referidos quilombos. O objetivo é que essas práticas façam parte de um catálogos onde serão divulgados os produtos e serviços que são realizados nas comunidades quilombolas  fortalecendo assim a economia e a cultura do quilombo entre outros aspectos.


Grupo de Trabalho discutindo Regularização Fundiária - Assessoria: Carolina Alves / Terra de Direitos


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